Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Epilepsy/psychology , Quality of Life , Surveys and Questionnaires , Case-Control Studies , Chronic Disease , Parents , Self-AssessmentABSTRACT
A monoterapia em dose adequada, eficaz no controle de crises e associada a mínimos ou imperceptíveis efeitos colaterais permanece como meta no tratamento clínico das epilepsias. É provável que funcione metade dos casos ou em torno deste número. As associações de fármacos antiepilépticos serão inevitáveis em um outro grupo de pacientes, com crises de controle mais difícil. O sucesso nestes casos estará diretamente ligado a combinações pertinentes de drogas e ao conhecimento e manejo das sutilezas envolvidas em cada uma delas. Em várias existe alguma lógica, academicamente chamada politerapia racional. Em outras, intuição e até um pouco de sorte podem traduzir a diferença entre um controle mais ou menos adequado de crises. Lamotrigina e ácido valpróico são frequentemente associados e com bom resultado. Porém as verdadeiras razões para este bom relacionamento farmacológico não são perfeitamente conhecidas. Trata-se do detalhamento de uma prática diária em ambulatório de epilepsias e portanto conhecimento indispensável para os que se propõe a utilizá-la